O poema abaixo não foi enviado por nenhum usuário. A rigor, ainda não houve nenhum visitante. Não importa, as palavras estão aí (ou aqui) neste "Mundo mundo vasto mundo" da internet. Um dia algum desavisado resvalará seus olhos por estas bandas, e o ciclo se completará.
Como dissse acima, o poema não foi enviado ao blog, mas existe autorização para divulgação, desde que citados autor e fonte.
É um belo poema, onde a aliteração das palavras-chaves "canto" e "encanto" presta bons serviços ao jogo de sentidos ao longo do poema. O final (fechamento do poema) é ludicamente melancólico. Vamos ao texto, que é o que realmente interessa. O resto é conversa fiada.
Como dissse acima, o poema não foi enviado ao blog, mas existe autorização para divulgação, desde que citados autor e fonte.
É um belo poema, onde a aliteração das palavras-chaves "canto" e "encanto" presta bons serviços ao jogo de sentidos ao longo do poema. O final (fechamento do poema) é ludicamente melancólico. Vamos ao texto, que é o que realmente interessa. O resto é conversa fiada.
Encantoado
(José Claudio Bruno)
Num canto, canto seu encanto.
Noutro canto, canto e canto.
Recanto, com meu canto bem no canto.
Mas o encanto, canta, outro canto.
No meu canto, canto o desencanto.
O que encanta, encantos, noutros cantos,
Que cantam canto pro meu canto,
O que me desencanta, pois não são meu encanto.
Volto pro meu canto, sem canto,
Atrás de um novo encanto.
Canto encantos aos quatro cantos,
Um encanto, dois encantos..., cinco encantos..., DEZencanto!
Fonte: http://mundo-das-poesias.blogspot.com/search/label/Jos%C3%A9%20Claudio%20Bruno
Data: 20.06.2011.
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